Enquanto especula-se cortes de recursos das obras dos governos federal e estadual e que isso possa influenciar em obras de infraestrutura em Santa Maria, a construção do trevo de acesso à Vila Maringá, na BR-287, Faixa Nova de Camobi, segue em ritmo acelerado. A empreitada deve ser concluída em 30 dias, acredita o engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) em Santa Maria, João Carlos Tonetto.
Para dar conta do prazo, a equipe está trabalhando inclusive nos finais de semana. E, assim que as obras no acesso a Maringá estiverem prontas, outras duas devem começar, também na Faixa Nova: são os refúgios de acesso ao Clube Dores e ao condomínio Terra Nova. Questionado sobre os recursos para tais obras, o engenheiro justifica:
São obras de manutenção, sempre têm recursos.
As melhorias na Faixa Nova continuam com a construção de um trevo no acesso de Pains, que é alternativa para quem vai ao campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Já sobre as obras da Travessia Urbana, de duplicação das BRs 287 e 158, o futuro ainda não é certo, e a decisão cabe ao Dnit e Ministério dos Transportes, em Brasília. Conforme Tonetto, nos próximos dias, a obra deve ser tema de discussão entre os órgãos. O valor do empenho recursos com o qual o Dnit poderá contar para seguir com as obras este ano ainda não foi definido.
Ainda em Brasília, o Dnit deve buscar agilizar o repasse dos recursos da obra. O lote 2, entre o Arroio Taquara e o Trevo da Uglione, está parado desde o mês de abril e, para ser retomado, depende da garantia de normalização nos repasses. Atualmente, o trecho em obras corresponde ao Lote 1.
É o empenho que dita o ritmo da obra. Dependendo de quanto de dinheiro o Dnit poderá contar este ano, precisamos nos adaptar. Tem de se adequar para que a obra não seja interrompida.
A indefinição e a promessa de novos prazos e de recursos também atinge a duplicação da ERS-509, a Faixa Velha de Camobi. Desde que foi retomada, a empreitada tem avançado e já está 13,28% concluída. Ontem, o Daer e a Secretaria dos Transportes e Mobilidades apresentaram a proposta de um cronograma financeiro ao governo estadual, para que ela não seja interrompida até a sua conclusão.
Os recursos para continuação da obra seriam da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) e Programa de Apoio de Investimento aos Estados (Proinvest). Agora, falta a confirmação da Secretaria Geral de Governo e Secretaria da Fazenda.